Quando iniciaram-se as investigações da “Operação Lava Jato”, coordenadas pelo Juiz Federal de 1ª instância, Sr. Sérgio Moro, que desde o início da operação, tornou-as públicas, o que os brasileiros esperavam, era que não se passava de mais um escândalo de corrupção, roubalheira e propinas, que como já dizia o velho ditado popular brasileiro: “Acabaria em pizza!” O que o povo não esperava, era que aquele juiz, até então desconhecido e sem expressão, seria no desenrolar da operação, idolatrado e aclamado pelas massas, como grande salvador da moral, da ética e dos bons costumes em nosso País.
Aparelhado pelas delações premiadas e avalisado pelo clamor público das ruas, o juiz seguiu a operação com êxito, fase a fase, desvelando esquemas de propinas e corrupções, nunca antes revelados pelos atores destes criminosos atos ilícitos. As delações, grampos telefônicos, apreensão de documentos e de pessoas, fizeram parte da rotina da Operação Lava Jato, que já está em sua 26ª fase, e caso não seja interrompida, irá colocar atrás das grades, muitas outras pessoas envolvidas.
O que antes era uma prerrogativa de Lula, agora é de Moro; é ele quem está com seu nome estampado nos muros, nos cartazes das manifestações, nas redes sociais... Realmente o Juiz Sérgio Moro, tem sido motivo de orgulho para todos nós brasileiros. Embora hajam críticas ao seu trabalho, uma coisa ninguém poderá negar para a história política e jurídica de nossa País: Ele foi o primeiro e único a ter a coragem, audácia e competência, para botar atrás das grades, personalidades políticas e empresariais, que até então, todos duvidavam deste desfecho ao qual estamos vivenciando hoje.
Lula por sua vez, segue negando de forma covarde e desfaçatória, diz que nenhuma das provas é lícita ou verdadeira, que os imóveis da família não são seus e que os delatores estão mentindo e querendo vingança, além de tentar fazer uma divisão entre ricos e pobres na Nação. A principal argumentação de Lula e seu exército de defensores, é a de que ele implantou uma série de programas sociais, de inclusão e de assistencialismo ao povo brasileiro, o que de fato é inegável, porém, nada justifica a fraude, a propina e a lesão aos cofres públicos.
O mais sensato neste momento, seria Lula assumir seus erros, renunciar ao cargo de Ministro oferecido pela presidenta; desfiliar-se do PT e pedir desculpas ao povo brasileiro, principalmente aos militantes de esquerda, que foram os mais afetados pelo desvio de conduta do ex-presidente. Lula e vários integrantes do governo, subestimaram a capacidade e o alcance da justiça, da lei. Trataram com arrogância as principais autoridades do País e o povo brasileiro.
A operação demonstrou que ninguém está acima da lei. Todos os olhares da imprensa nacional e internacional, estão atentos a este cenário. Os próximos passos a serem dados, serão decisivos para que a imagem do País volte a ter credibilidade interna e externa, sendo que, de nossa parte, fica a torcida e o incentivo para que a justiça seja feita e que na luta contemporânea de Davi e Golias, vença o povo brasileiro.