Cálculo do próprio Instituto do FGTS mostra que o governo deve nada menos que R$ 140 bilhões aos trabalhadores. Desde o governo Collor, o FGTS é corrigido em apenas 3% ao ano e mais TR. Ocorre que a TR (Taxa Referencial) em muitos meses é zero. Com isso, a correção de 3% não cobre o desgaste inflacionário. A consequência é que o fundo parece um saco sem fundo. Impressionante que os sindicatos não despertam para esse assalto ao bolso do trabalhador. Não se vê nossos políticos levantarem essa bandeira. E pior que boa parte desse dinheiro vai para os dutos da corrupção. Paulinho Pereira, deputado federal, eleito pela Força Sindical é um dos que respondem processos por denúncias de desvios desses recursos depositados pelas empresas nas contas de seus empregados.