O governo federal oficializou, nesta quarta-feira (31), que abriu mão de ampliar o curso de medicina em dois anos. Pela proposta, um dos pontos do programa Mais Médicos, os dois anos extras seriam obrigatoriamente de trabalhos prestados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Agora, o governo passou a defender que a residência médica se torne obrigatória ao final dos seis anos da graduação. Hoje, para se formar, o estudante não precisa passar pela residência.
Se prevalecer essa nova posição, anunciada após a convocação de uma greve da categoria por todo o país, a residência médica será exigida de quem entrou na faculdade de medicina de 2012 para frente. No modelo proposto, o primeiro ano de todas as residências (como pediatria, clíniga geral e ginecologia) seria cursado na atenção básica, urgência e emergência do SUS.
A alternativa foi apresentada por uma comissão de especialistas em educação e saúde e pela Abem (Associação Brasileira de Educação Médica). Foi encampada pelo governo após uma enxurrada de críticas de médicos, escolas de medicina e parlamentares direcionada à medida provisória que criou o Mais Médicos.
Lançado há pouco mais de três semanas, o programa previa a fixação de médicos no interior e nas periferias do país, e uma mudança nos cursos de medicina. A intenção do governo era ampliar a graduação dos atuais seis para oito anos, sendo que os dois anos extra seriam de trabalhos prestados na atenção básica, urgência e emergência da rede pública.











