Rezar pelos mortos e cuidar dos vivos!

Postado por: Ari Antônio dos Reis

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Neste dia 02 de novembro o calendário assinala o dia dos finados. É uma data marcada pela saudade e pela memória. Saudade porque sentimos falta da pessoa que partiu. Memória porque lembramos da trajetória vivida, da experiência partilhada, da convivência. Isto nos faz bem.

Ao visitar o cemitério, colocar flores no túmulo, estaremos visitando a história da pessoa que partiu e também a nossa história, a alegrias, as vitórias, as superações. Pela memória carinhosa evocamos um passado que nos impulsiona a continuar a luta pela vida. Deve ser árida a existência da pessoa que não tem saudades de alguém que partiu, que não tem boas lembranças de um amigo ou familiar falecido.

 A oração pelos mortos, o ato de acender velas, além de um gesto de carinho, lembra que a vida humana não se esgota na realidade presente, mas prolonga-se para a eternidade. Fazemos isto como ato de fé e lembramos que pessoa falecida também tinha fé. A luz que a vela irradia é a fé que iluminou a vida da pessoa e continua iluminando e guiando a nossa vida.

Acreditamos na vida eterna. Acreditamos que a morte não é a última realidade para aqueles que tem fé.  Jesus Cristo, o Ressuscitado, deixou para a humanidade a certeza da ressurreição e convida a continuarmos a sua missão (Mt 28, 16ss) até o momento da nossa partida, quando o veremos em plenitude na comunhão eterna.  

O carinho com os entes queridos via memória e oração é compromisso com a nossa história e a história da pessoa querida. Contudo não esqueçamos que, no tempo presente, com aqueles que vivem ao nosso lado, que ainda têm o sopro da vida, é possível experimentar relações de carinho, amor e respeito. Este cuidado com os vivos que Deus colocou no nosso caminho e na nossa história nos faz melhores e torna a vida deles melhor. O vivido agora se prolonga na eternidade. 

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