O falecimento de uma pessoa querida da família deixa a todos em profundo sentimento de dor pela perda do ente querido. O choque sentimental é mais forte, quando a morte é causada por um acidente ou uma parada cardíaca. Quando a pessoa morre após longo sofrimento, o triste desenlace já vai sendo assumido aos poucos por todos e não causa impacto tão acentuado nas pessoas.
Depois do sepultamento do esposo falecido, que passou muito tempo enfermo antes de morrer, a viúva se encontrava lavando roupa e continuava a chorar pela perda do marido. Chegou junto dela, a menina, filha do falecido e, vendo a mãe a chorar, desarmou-a com uma inocente pergunta de criança:
- Mãe, a senhora não gostou que o pai fosse para o céu?
A mãe lhe havia ensinado que o pai iria para o céu, onde não sofreria mais, teria felicidade eterna e estaria em paz para sempre. A menina assimilou tudo isso e ficou tranquila sabendo que Deus acolhe a todos e dá o prêmio da alegria eterna.
A mãe da menina contou que a pergunta da criança a desarmou, levantou a cabeça e começou a enfrentar com alegria a nova situação de sua vida. Mais uma vez a fé transportou a montanha de problemas que se acumularam em sua cabeça.
Como o cristão deve encarar a realidade da morte? E como deve viver a sua vida diária, sabendo que um dia deve prestar contas de todos os seus atos? Teria sentido viver fazendo o bem a todos, sofrer, perdoar e amar, se não tivesse recompensa após esta vida e tudo acabasse com a morte?