Pequenos detalhes?

Postado por: Adalíbio Barth

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Aceitei o convite para celebrar numa comunidade que invocava o Espírito Santo como seu patrono. A equipe de liturgia preparou a cerimônia com muito carinho, provocando muita participação dos fiéis. Não faltaram símbolos relacionados aos dons divinos, como recortes de pombinhas e de línguas de fogo. Os cantos bem ensaiados davam um ar festivo àquele dia de confraternização comunitária.

No momento da homilia procurei valorizar os símbolos expostos e a dinâmica da celebração. O tema central era a presença do Espírito Santo na vida da Igreja e do cristão. Os olhares atentos indicavam uma comunicação na altura da compreensão dos ouvintes.

Após a celebração, o dia festivo continuou com o almoço no salão comunitário. Os festeiros prepararam uma mesa especial para os convidados e festeiros de honra. À minha frente deparei-me com um professor de uma escola técnica de agricultura que logo me saudou, felicitando-me pela colocação feita sobre a pessoa do Espírito Santo. Dizia:

- Estamos celebrando a Festa do Divino, mas eu realmente não conhecia muito sobre o Espírito Santo. Em nossa Igreja, há muitos detalhes que passam despercebidos.

Percebendo o pouco conhecimento sobre a terceira pessoa da Santíssima Trindade, classificando-a apenas como um pequeno detalhe, aproveitei a ocasião para esclarecer algumas dúvidas. E ao falar sobre os carismáticos, o professor estranhou que estivesse valorizando uma seita da qual ouvira falar algumas coisas estranhas.

Muitas vezes a formação cristã termina com a celebração da primeira eucaristia ou crisma e não há formação religiosa para adultos. A formação permanente deve fazer parte da caminhada de fé, caso contrário, o cristão permanece com sua fé infantil, mesmo sendo pessoa adulta.

 

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