No
dia seguinte, já perguntava ao ministro da visitação das famílias, sobre o que
aconteceu de importante nas visitas e bênçãos de casas?
Foi assim que iniciamos a partilha das experiências daquele dia de visitas às famílias de um bairro de nossa paróquia. O ministro da visitação, prontamente ocupava um bom espaço de tempo, para narrar coisas que não conseguia entender.
- Padre! Me saí barato! – interveio logo com um fato inexplicável. - Em certa rua, parei em frente de uma casa, ofereci meu trabalho de bênção e a senhora que me atendeu, simplesmente me agradeceu e disse não necessitar de bênção, que a casa estava firme e bem construída. Segui, então em frente, fazendo as orações em outras casas. Uma semana depois, passei novamente pela mesma rua e não vi mais a casa, onde a senhora agradeceu a bênção. Dirigi-me, então, ao vizinho e me informei sobre a casa.
- Não existe mais! Com a tempestade de anteontem ela caiu. Já levaram o entulho. Felizmente na hora da borrasca não havia ninguém lá dentro.
E o visitador refletia:
- E se eu tivesse dado a bênção e a casa desmoronasse, em seguida?
Palavras da Bíblia: “Mas aquele que escuta as minhas Palavras e não as coloca em prática, é como o tolo que construiu sua casa sobra areia. Sopraram os ventos e deram sobre a casa e ela desabou” (Mt 7, 26-27).211