Ao
visitar mais uma família para a bênção da casa, o ministro enviado pela comunidade
para este serviço, deparou-se com uma cena singular. O dono da casa estava
sentado, com a perna estendida em cima de uma cadeira, toda enrolada em faixas,
pois não conseguia caminhar. Muitas pessoas se faziam presentes na casa, em
visita à pessoa doente. Os médicos haviam recomendado um longo repouso.
Feitas as orações de praxe, as pessoas ali reunidas acompanharam as orações e a bênção às peças da residência. O paciente, todavia, permaneceu sentado, pois não podia caminhar.
Após a bênção, o ministro partiu para a casa vizinha, que já aguardava a visita. Após uns vinte minutos, ao sair da casa vizinha, deparou-se com uma pessoa que o aguardava em frente à casa.
- O senhor esqueceu o boné na minha casa!
Reparou-o bem e reconheceu o doente que estava sentado na sala com a perna enfaixada. Não falou nem pediu nada a ele, pois, estava incrédulo no que presenciara. E com este pensamento, procurando uma explicação, voltou dia seguinte à casa e pediu informações sobre o paciente:
- Ele saiu de carro, foi fazer umas compras! – respondeu sua esposa.
- Mas ele está bem?
- Sim! Ele ficou bom, desde ontem à tarde. Começou a caminhar e não sente mais nada! Fazia três meses que não caminhava. Veio uma pessoa da Igreja, fez umas rezas e ele ficou bom.
Não havia reconhecido o ministro, pois estava trajado de outra forma. Mas a satisfação pelo trabalho pastoral, feito com fé, realmente foi muito grande.
A fé não remove somente montanhas, mas também as doenças nas pernas enfaixadas. A família continuou membro da Igreja, como antes, e não precisou trocar a sua fé pelas propostas enganadoras de falsos pastores, que proliferam em abundância, em nosso tempo.