Um desempregado apresentou-se
numa fazenda, pedindo trabalho. Como houvesse vaga, acertaram o salário e o
novo empregado iniciou no dia seguinte. Recebeu do patrão um machado bem afiado
e a ordem de iniciar uma derrubada, já licenciada.
O operário partiu para um período de experiência. Passados alguns dias, o patrão foi examinar o trabalho dele. No primeiro dia, ele conseguiu derrubar 200 árvores. No segundo dia, derrubou apenas 150. O terceiro dia foi ainda pior, baixando para 100. Intrigado, o patrão quis saber por que o empregado vinha trabalhando menos. Por acaso chegava ele mais tarde? Não! Ele estava chegando mais cedo. Então, estaria demorando mais entre um golpe de machado e outro? Também não. Ao contrário, estava batendo mais rápido.
As coisas pareciam estranhas. Foi quando o patrão olhou o machado, que estava bastante judiado. E perguntou ao empregado quantas vezes havia afiado o machado? A resposta que ouviu foi a seguinte: Estive tão ocupado em derrubar as árvores que não tive tempo de afiar o machado.
Na vida, às vezes parece que imitamos o cortador de árvores. Caímos no ativismo. Preocupamo-nos demais com certas coisas e acabamos produzindo muito pouco. Esquecemos de dar uma paradinha para afiar o machado.