Todos já ouviram falar de Inês
Gonxha Bojaxhiu. É o nome da famosa Madre Teresa de Calcutá. Essa menina
natural da Albânia, aos 12 anos sentiu o desejo de ser missionária na Índia.
Completados os dezoito anos, deixou sua pátria, foi para a Irlanda e depois
partiu para a Índia, tornando-se irmã missionária e professora. Sentia-se feliz
e realizada, mas seu coração queria algo mais. Deixou aquele trabalho e
mergulhou no mundo dos excluídos. Dez alunas de sua escola a acompanharam,
formando-se o primeiro grupo das “Missionárias da Caridade”.
Certa vez, um repórter perguntou à Madre Teresa: “Muitos acham que a senhora é uma mulher excepcional. Outros dizem que é uma santa. Concorda?
Ela respondeu:
- Nada vejo em mim de excepcional. Eu apenas olho para Jesus e lembro o que ele disse: “Estava com fome, estava nu, estava doente. Aquilo que fizestes a eles, fizestes a mim”. Por isso, creio que tudo o que eu fizer hoje, o que estou respondendo para você, tudo estou falando para Jesus, para dar prazer a Jesus, para dar glória a Jesus. Eu não falaria a você se não pensasse nisso. O mesmo posso dizer dos doentes de aids. Para mim, eles são Jesus presente nos mais pobres dentre os pobres. E como fiz voto de cuidar de Jesus nos mais pobres entre os pobres, vejo neles Jesus envolto em dor. Quanto à santidade, todos nós somos chamados a ela, porque, como declarou Jesus, temos de ser perfeitos ‘como o Pai’. Quem se une a Jesus, pela Eucaristia, recebe a santidade. Mas para chegarmos a ser santos, temos de sofrer muito. O sofrimento gera amor e vida nas almas.