A vida é repleta de escolhas. Mencionei isso nos artigos passados e insisto em repetir. Desde as escolhas mais triviais às mais complexas, todos os dias das nossas vidas, realizamos pequenas ou grandes escolhas. Toda a escolha traz uma carga de elementos subjetivos e um arcabouço conceitual de aprendizagem. Nos próximos dias estaremos realizando mais um processo de escolha, decidindo inclusive, o destino dos nossos municípios para os próximos quatro anos, elegendo prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
As eleições municipais são uma grande demonstração da importância da nossa democracia. O voto vem carregado, em grande medida, pela paixão, pelo comprometimento e idealismo. Por outro lado, muitos sentem o peso de ter que comparecer às urnas e mais uma vez terem que depositar o destino de seus municípios nas mãos de alguém. Em alguns municípios são travadas verdadeiras batalhas e a polarização gera contornos dramáticos, colocando amizades em risco, criando situações constrangedoras entre as famílias e especialmente criando um ambiente de desrespeito e discórdia.
Somos seres de direitos e deveres, e o voto se faz representar em ambos. Muitos não abrem mão do direito ao voto, outros adorariam poder escolher entre a possibilidade de votar ou não votar. Muitos brasileiros têm acompanhado a eleição americana. Nos Estados Unidos o voto não é obrigatório. Sempre me questiono: Como seria a participação se no Brasil o voto não fosse obrigatório? Que tipos de políticos seriam eleitos?
Temos observado excelentes políticos desempenhando papéis muito importantes no exercício de suas funções. No entanto, também temos observado políticos cometendo atrocidades ímpares. Todas as atividades laborais apresentam bons e maus profissionais, entre os políticos não é diferente. Ocorre que os políticos têm uma representatividade diferenciada, pois são escolhidos pela população para representá-los, sendo, portanto, os representantes do povo. Isso, por si só, deveria gerar um compromisso com o bem comum e com o caminho da retidão, da lisura e da transparência.
Estamos muito próximos de exercermos mais uma vez nossa cidadania. O voto é e sempre será a oportunidade de mudarmos nossa realidade. Todos os candidatos falam em mudança, basta observarmos os discursos de campanha e as propagandas políticas. O poder precisa ser usado com foco nas/para as pessoas e no bem comum, jamais no interesse pessoal do eleito. Façamos nossas escolhas de forma consciente e esclarecida. Viva a Festa da Democracia.
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