Nos últimos anos muito se comentou sobre as diferenças entre chefes e líderes. O objetivo dessa reflexão não é insistir nessa diferenciação, mas sim destacar alguns elementos a respeito do exercício da liderança. Isso será feito a partir de uma característica fundamental ao líder: a capacidade de gerar engajamento.
O engajamento não se dá por decreto, por submissão ou mesmo por pressão. O engajamento verdadeiro é espontâneo e precisa ser conquistado pelo líder diuturnamente. O sentimento de pertença ao grupo e à organização é fundamental para alcançar tal intento, e precisa ser gerado e nutrido constantemente entre as equipes de trabalho. O líder precisa acreditar que todos são importantes para o resultado final, sem deixar pessoas pelo caminho, produzindo na equipe um sentimento de que as pessoas são importantes para o alcance dos objetivos organizacionais.
O líder precisa se trabalhar, se oxigenar, e, especialmente reconhecer que para o alcance de seus objetivos e metas, precisa contar com as pessoas, conduzindo equipes comprometidas e engajadas. O primeiro que precisa “vestir a camisa da empresa” é o gestor, ele dará o exemplo para os demais colaboradores, pois “palavras comovem, mas exemplos arrastam”. No entanto, nem sempre é tarefa fácil e o gestor precisa ter consciência da importância do seu papel para que isso ocorra de forma transparente e assertiva.
A organização é construída a várias mãos. O gestor é o grande articulador desse processo. Ele orienta e coordena esforços para a consecução dos objetivos organizacionais. O gestor precisa ouvir as pessoas e ser empático. Ele precisa motivar, engajar e contar com o dinamismo e a colaboração de todos. O foco no resultado é fundamental, mas sem perder as pessoas, que em última instância são os responsáveis por alcançar os resultados.
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