O modal ultrarrápido da HyperloopTT, que pretende conectar Porto Alegre a Caxias do Sul, na Serra, em 20 minutos, terá custo estimado ao usuário de R$ 115, conforme o diretor para a América Latina da empresa, Ricardo Penzin.
Com o sistema, o trajeto de 135 km, que demora duas horas em uma viagem de carro, poderá ser realizado em 19 minutos e 45 segundos, em uma velocidade máxima de até 835 km/h.
É feita uma comparação de tarifas: uma corrida de carro de aplicativo entre a Capital e a cidade da Serra, por exemplo, que custaria em torno de R$ 250, levaria ao menos duas horas. Já uma passagem de ônibus custa entre R$ 47 e R$ 60.
O trajeto prevê outras duas paradas antes de Caxias do Sul. De Porto Alegre até Novo Hamburgo, a passagem custaria R$ 30. E da Capital até Gramado, seria R$ 105.
O estudo de viabilidade considerou o período de cinco anos para o início da implementação do sistema.
O ponto inicial da estação será o Aeroporto de Porto Alegre, com uma área de 55 mil metros quadrados (20 mil para passageiros e 35 mil para cargas). Haverá uma estação subterrânea em Gramado, já que o modal vai passar por debaixo da cidade.
Foto: HyperloopTT/Divulgação

O Hyperloop transporta pessoas ou cargas por cápsulas colocadas em um tubo despressurizado, no qual o ar é retirado para eliminar a resistência. Ela se desloca sobre trilhos em um sistema de levitação com uma velocidade semelhante a de aeronaves.
Cada cápsula pode ter capacidade de até 50 passageiros, e o sistema poderia oferecer uma viagem por minuto.
O motor é alimentado por energia renovável e o projeto prevê a instalação de painéis fotovoltaicos em 80% do percurso acima do solo.
Dentre os principais benefícios para a economia local, segundo o estudo, estão a criação de 50 mil empregos diretos no setor de construção durante o período de obras, 9.243 empregos diretos e indiretos e 2.077 empregos no setor de energia solar anualmente durante 30 anos, crescimento do PIB e o aumento da receita tributária.
Dentre os principais benefícios para a economia local, segundo o estudo, estão a criação de 50 mil empregos diretos no setor de construção durante o período de obras, 9.243 empregos diretos e indiretos e 2.077 empregos no setor de energia solar anualmente durante 30 anos, crescimento do PIB e o aumento da receita tributária.