Faz parte do ser humano criar e nutrir expectativas. Elas
estão presentes sempre, em todos os espaços de interação, trabalho, relações
sociais, família.
Muitas expectativas que criamos, confrontadas com a realidade, nos decepcionam. As expectativas são formas de anteciparmos a realidade, criarmos cenários e gerarmos hipóteses.
O mundo virtual e as redes sociais constantemente apresentam cenários que geram expectativas significativas nos seus seguidores. Muitas vezes tais cenários são inatingíveis na realidade. Quantos de nós deixamos de viver nossa realidade para viver a ilusão do outro? “O Golpista do Tinder”, filme recentemente lançado e sucesso de audiência, apresenta entre suas mensagens e lições, o quanto podemos ser ludibriados pelas nossas expectativas e buscas.
O ser humano sempre terá que trabalhar com a dicotomia: expectativa e realidade. Elas sempre farão parte das nossas vidas. Ora nossas expectativas vão se confirmar, transformando-se em realidade, ora teremos nossas expectativas frustradas e uma outra realidade diferente daquela que projetávamos vai se apresentar.
O exercício do autogerenciamento das nossas expectativas é possível. A regulação emocional pode ajudar muito, especialmente evitando sofrimentos desnecessários. A psicoterapia pode auxiliar muito com ferramentas e estratégias, adequando de forma saudável as expectativas, inclusive ressignificando algumas crenças e experiências.
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