As escolhas da vida muitas vezes são feitas por mecanismos e condicionantes inconscientes. Nem sempre tomamos as melhores decisões, algumas inclusive são autodestrutivas e sabotadoras.
Quantas vezes deixamos nossa vida no “piloto automático”? As escolhas que fazemos dizem muito sobre nós. Sempre temos, no mínimo dois caminhos, duas opções, para escolher. A não escolha é, inclusive, uma forma de escolha.
A autossabotagem pode vir travestida de uma boa escolha. No entanto, ela geralmente não edifica coisas boas, mas nos leva ao caminho da desordem e do caos. A autossabotagem está presente nas mais diversas dimensões de nossas vidas: profissional, relacional, pessoal, familiar. Algumas pessoas inclusive sabotam sua qualidade de vida, infligindo fardos insuportáveis, seja de trabalho, de falta de tempo para si e seus filhos, com rotinas maçantes e sem propósito. As crianças, muitas vezes, pagam altos preços pelas escolhas de seus pais. Infelizmente, ao nos darmos conta, as crianças passaram de fase, e já não são mais crianças, e o tempo perdido, não pode ser recuperado.
Na sociedade atual muitas pessoas perderam a noção do que realmente importa. Poder, status, prestígio continuam nos cegando e sabotando. Precisamos repensar nossa relação com esse mundo e com as pessoas que nos cercam, precisamos construir coisas boas e deixar legados. Na caminhada da vida, quando olharmos para trás, tomara que possamos nos alegrar com a nossa trajetória.
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