Uma empresa se encontrava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhado-res desmotivados, as contas há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para rever-ter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que a empresa não oferecia perspectivas de progresso.
Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme com a inscrição:
"Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está con-vidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de um colega, mas, depois de algum tempo, ficaram curiosos em saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
"Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz mor-reu!"
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e en-goliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma, e saíam cabisbaixos.
Pois bem, certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um espelho.
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo.
É muito fácil culpar os outros pelos problemas. Mas você já parou para pensar, se você mesmo não poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua vida. Ela foi entregue a você por Deus, e você terá que prestar contas do que fez com ela no final da sua existência. O que você está fazendo com a sua vida?