Se não torcermos para que dê certo, estaremos todos caminhando para o abismo. Porém, como torcer a favor com tantas ações contrárias aquilo que lutamos diariamente para melhorar?
Não tinha sequer acordado no domingo, em seu leito presidencial, com diárias de R$ 6.500, quando os postos de combustíveis do país inteiro majoraram os preços, aumentando em torno de R$ 1,00 por litro. Mais que o dobro do imaginado reajuste para a cachorra que também subiu a rampa, sem sequer entender o que se passava ao redor.
O povo brasileiro continua sendo escravizado. Seja pelas palavras rançosas do presidente que assumiu, demonstrando toda a vingança por terem tirado a Dilma do Planalto, seja por não terem permitido que Haddad fosse o queridinho da nação, ao votarem no Bolsonaro há quatro anos, ou seja por terem formatado 50% da população contrária à sua reeleição.
Ouvir “aceita que dói menos, ou “Perdeu mané!”, ou outras expressões como a que se usa bastante, relacionando a Direita ao ódio e a esquerda à paz e amor, é mais pura hipocrisia de um grupo que estará, já a partir dessa segunda, tentando tirar a liberdade de expressão dos brasileiros.
Acreditar que o presidente do TSE e ministro Moraes só não foi mais aplaudido que o presidente empossado, no fino e rico jantar – manjar – de posse, na noite de domingo, é dar um chute na cara da Constituição e queimá-la viva, ante os fatos que antecederam todo esse processo, desde março de 2014, quando iniciou a Operação Lava Jato.
E o povo na expectativa da picanha com cervejinha (quando é que sai o cartão picanha?).
Dizer que o condenado foi descondenado, ou absolvido, é burrice de fanático. Na verdade, a trama começou em 2015, quando Congresso e STF buscaram, na preservação da prisão em segunda instância, tirar da cadeia o cara que fantasiou o país de paz e amor. E arrumou uma namorada no presídio. Hahaha!
Temos, sim, que estar atentos. Direita e Esquerda. Maduro não veio, mas mandou representante.
E os cofres do BNDES deixarão de ser abertos para investimentos no Brasil, a fim de contemplar a companheirada que assinou a Carta de São Paulo. Ao povo brasileiro, pão e mortadela.... opss.... picanha, a partir desse mês.
Como diria Galvão Bueno..... “haja coração”!
Autor: Dilerman Zanchet – Radialista e Jornalista (DRT 360/03-18)