O corvo se encontrava num galho
de árvore com
um pedaço de queijo no bico.
A esperta raposa,
quando o viu naquela situação, logo
pensou num jeito de conseguir
a refeição do corvo.
Começou a bajulá-lo:
- Como você é bonito, amigo! Você tem penas lindas e cores maravilhosas. A sua voz também deve ser encantadora, e você é, com certeza, o rei dos passarinhos!
O corvo ficou todo cheio de si mesmo e, para soltar a voz, abriu o bico. E o queijo caiu direto na boca da raposa.
(Esopo)
A vaidade é enganadora. Quem tudo quer, tudo perde. Há vantagens na boca fechada.