O trabalho é uma dimensão fundamental da vida humana. Ele precisa ser um espaço sadio, repleto de significado e capaz de nos realizar enquanto seres humanos. O trabalho precisa nos fazer felizes, precisa nos ajudar a sermos melhores enquanto cidadãos na construção de um mundo melhor.
Muitas pessoas estão insatisfeitas com o trabalho. Outras estão completamente realizadas e felizes. Como explicar tal dicotomia? Resiliência, força de vontade, foco? É possível observar pessoas da mesma empresa, do mesmo departamento, do mesmo setor, com a mesma função muitas vezes, felizes e realizadas com o trabalho que realizam, e outras totalmente insatisfeitas e frustradas. Seria isso uma questão pessoal? Mas e os aspectos orgânicos à própria empresa? E o ambiente de trabalho? E a relação com os gestores? Tudo isso precisa ser considerado para a reflexão, não reduzindo-a a “achismos”.
O número de atividades que fazemos diariamente, por vezes nos impede de pensarmos sobre elas. A tendência de entrarmos em um emaranhado de ações todos os dias é muito grande. No ambiente organizacional isso é muito comum. Fazemos tantas coisas todos os dias, que muitas vezes não paramos para refletir adequadamente sobre o que estamos fazendo, dando um sentido para aquilo. O caminho da felicidade talvez esteja em dar sentido e propósito para aquilo que fazemos, por isso, uma relação pessoal que estabelecemos ou deixamos de estabelecer com o trabalho.
Precisamos parar e pensar sobre os nossos trabalhos. Sou feliz com o que faço? Encontro sentido naquilo? Precisamos parar para refletir, com olhar introspectivo, retrospectivo e prospectivo. Isso com certeza ajudará na tomada de decisão sobre carreira (permanência ou transição). Nem sempre tomaremos as melhores decisões, mas refletindo sobre nossa realidade, teremos melhores condições de realizarmos processos mais conscientes e assertivos, minimizando os erros e maximizando os acertos. O mais importante: Você pode e deve ser feliz com o trabalho?
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