CNBB: "vinho proveniente de trabalho escravo não deve ser usado em celebrações"

Compartilhe

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu uma nota em que recomenda que o vinho usado geralmente na liturgia católica não seja originário de empresas que explorem o trabalho análogo à escravidão, em referência ao resgate de 207 trabalhadores em Bento Gonçalves que estavam trabalhando na colheita da uva para diversas vinícolas da serra gaúcha.

Na nota, enviada na terça-feira (28/2), os religiosos apontam que a Igreja é responsável pela compra do vinho ‘canônico’, aquele que é utilizado nas missas, e não pode assim tolerar “qualquer tipo de trabalho em condições que ferem o respeito pela dignidade humana”.

A CNBB encerra a nota com a recomendação: “No Brasil existem diversas vinícolas que oferecem vinho canônico. Desse modo, é recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos na sua produção.”

Leia Também Festa do Padroeiro acontece neste domingo na Paróquia São José Dalcinei Sacheti será acolhido como novo sacerdote da Arquidiocese no domingo Sábado com Assembleia Arquidiocesana de Pastoral Casa de Retiros sedia Seminário da Campanha da Fraternidade