Quem não precisa do Agro?

Postado por: Dilerman Zanchet

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A esquerda brasileira, em especial de pessoas pouco informadas, mas que fazem e praticam o CONTROL C, CONTROL V, (que significa, na linguagem dos computadores, copiar e colar), especializa-se em criticar e falar mal do agro. E, além disso, apoia ou promove a invasão de terras férteis e produtivas. O movimento, que já foi financiado pelo governo federal e por partidos políticos, ganha força novamente no atual governo.

O que não é explicado pelos articulistas de plantão e que entendem que terra é para quem quer se adonar, independente de documentos, aquisição, pagamentos, etc. Vemos no Brasil, ao contrário de outros países, que grupos de pessoas que sequer conhecem uma enxada, se transformarem em “homens do campo”. Que alardeiam produzir.

Existe, e aqui na região de Passo Fundo temos muitas pequenas propriedades, de agricultura familiar, com tecnologia e produção suficientes para serem consideradas como prósperas e de extrema importância para a alimentação das famílias, da cidade e, claro, produção é sinônimo de dinheiro. E dinheiro é o que move a sociedade.

Mas temos médios e grandes produtores também. Talvez não tão grandes propriedades, como em outros estados, como no Paraná, Mato Grosso e São Paulo. Esses também estão sob a mira dos invasores. Ou de seus líderes.

A propósito, essas lideranças, como é o caso de José Rainha, são formadas pelos políticos de esquerda. Foi preso, há alguns dias, em São Paulo, a mando do Tribunal de Justiça. Mas já, já, estará agitando de novo.

O fato interessante é do deputado estadual do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT (José Orcírio Miranda – PT/MS) repudiar a invasão de uma fazenda, no município de Rio Brilhante, por cerca de 80 indígenas (dois ônibus).

“É uma vergonha […] Não contem comigo essa gente que, sem nenhuma razão, ocupa e invade propriedades produtivas, gerando insegurança jurídica”, acrescentou o deputado.

Mas voltando ao sul, e saindo de uma edição histórica da Expodireto: quem não precisa do agro?

É ele que põe comida na mesa, que utiliza os meios de transporte, que gera riqueza para que o dinheiro circule na cidade, e abasteça também as mesas luxuosas dos todo-poderosos que pensam entender o contrário.

É o agro brasileiro que veremos alimentar um bilhão de pessoas em 2023. É o espaço da economia que precisa ser respeitado, avaliado e valorizado como tal.

E que os políticos – todos – que circularam pela Expodireto nesses cinco dias da semana passada, sejam arautos de boas notícias e trabalhem para o desenvolvimento do setor em todo o país, não se utilizando do evento para escadinha política.

É o agro que nos move e nos impulsiona.

Avante, produtor!


Autor: Dilerman Zanchet – Radialista e Jornalista (DRT 360/03-18)


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