A tecnologia tomou conta das nossas vidas. A população brasileira é uma das principais consumidoras de tecnologia do mundo. Segundo pesquisas recentes, o Brasil ocupa a primeira posição na América Latina e a terceira posição mundial em utilização de internet/redes sociais.
As pessoas cada vez consomem mais conteúdos pela internet através de seus celulares. Hoje os influenciadores digitais fazem sucesso entre as pessoas e ganham milhões apresentando conteúdos e fazendo propagandas. Basta caminhar nas ruas para observar a quantidade de pessoas ligadas nas telas dos seus celulares. Muitas vezes, inclusive, precisamos desviar das pessoas caminhando e olhando para as telas.
Muitas relações estão se esfacelando pelo uso excessivo das redes sociais. Diversos teóricos têm estudado o assunto e os resultados são bastante alarmantes. Uma pesquisa divulgada no relatório State of Mobile (2021) apresentou um dado assustador: as pessoas passam em média 5,4 horas por dia com seus olhares fixos para as telas dos celulares. Outros pesquisadores têm se detido nos mecanismos de ação dos celulares nos cérebros de crianças e adultos. Entre os pontos destaca-se o mecanismo de recompensa acionado no cérebro a cada vez que olhamos para a tela dos celulares.
O celular e as redes sociais podem ser encarados como aliados ou como inimigos, dependendo do uso que fazemos. Muitas pessoas trabalham utilizando as redes sociais como ferramentas eficazes para sua atuação profissional. Os exageros, porém, precisam tornar-se objeto de reflexão.
As tecnologias nos ajudam muito nas nossas atividades cotidianas. Imaginar o mundo hoje sem elas seria impossível. No entanto, precisamos enquanto sociedade, nos darmos conta que o uso excessivo pode ser nefasto e extremamente perigoso. De forma alguma contesta-se aqui o uso comedido das tecnologias, mas os exageros e o uso desmedido. As tecnologias podem te aproximar de quem está distante, mas te afastar de quem está próximo. Pense nisso.
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