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Cidade deve ganhar novas faixas de retenção para motos

Vista como uma forma de garantir mais segurança aos motociclistas e fluidez no trânsito, as faixas de retenção serão demarcadas em novos cruzamentos de Passo Fundo. Caracterizada por um espaço exclusivo para motos à frente dos carros em vias com sinaleiras, a medida é resultado de uma Indicação do vereador Gio Krug (PSD), articulada junto ao Executivo, e, segundo conta, já foi implementada em cerca de 30 locais da cidade.

Essa é uma das ações desenvolvidas pelo gabinete do vereador que busca dar amparo à categoria dos motoboys. Conforme calcula Krug, são quase mil profissionais que utilizam as motos como fonte de renda em Passo Fundo. A eles soma-se uma frota de mais de 23 mil motocicletas registradas no município, num contexto de trânsito sobrecarregado com os demais veículos, o que exige ações com vistas a dar segurança a todos os usuários.

Quando protocolou a primeira Indicação sobre o tema, ainda em 2021, destacou que os pedestres, ciclistas e os motociclistas são os agentes de trânsito mais vulneráveis a acidentes. Nesse sentido, dar prioridade aos usuários de veículos de duas rodas na abertura do sinal de trânsito é apropriado, pois cumpre o conceito universalmente reconhecido de favorecer meios de transporte mais frágeis e menos visíveis em detrimento dos maiores, reduzindo assim o risco de acidentes. “Distanciando motos dos carros nos primeiros momentos após a abertura do semáforo, ultrapassagens serão evitadas, e, com elas, o evidente risco inerente desta manobra”, apontou.

Esse é o objetivo principal da proposta, reitera o vereador. “Em conversa com o Executivo, fizemos primeiro na Avenida Brasil, na esquina com a Rua Diogo de Oliveira, no bairro Boqueirão, para uma análise de como a população receberia e se comportaria. A população aprovou, e, assim, começamos a ampliar. A intenção é que toda a área central tenha essa demarcação”, projeta ele, que diz ter tido um respaldo positivo dos motociclistas. “É uma proposta que busquei construir junto com o Executivo, coloquei argumentos e apresentei exemplos de outras cidades onde já existia. É uma iniciativa que só traz benefícios à cidade na questão de mobilidade, acelera o trânsito, e traz mais segurança aos motociclistas e motoboys”. “Não há nada mais importante do que a segurança, observar os problemas e buscar resolver”, complementa.

O vereador conta que também se desloca pela cidade usando motocicleta, por isso, entende as reivindicações da categoria. “A faixa de retenção era uma demanda que eu percebia, por ser motoqueiro também. Presenciei os efeitos em outras cidades por onde passei e percebia que Passo Fundo, com uma frota de mais de 23 mil motos, precisava disso. Além disso, muitas pessoas passaram a utilizar a moto como meio de transporte em anos recentes, então, precisamos estar atentos a essas situações e agir”, afirma, ao adiantar que novos pontos receberão em breve a demarcação de retenção, como a Avenida Presidente Vargas, que está sendo revitalizada, e cruzamentos da Avenida Brasil.

Outra demanda: mais vagas de estacionamento

Achar uma vaga para estacionar é um desafio para qualquer motorista que circula pela região central da cidade, uma dificuldade encarada mais constantemente pelos motoboys.  Além de já ter indicado a demarcação de novos espaços às motos em diversos locais, considerando o aumento na demanda, o vereador Gio Krug protocolou uma Indicação propondo a criação dos chamados bolsões de estacionamento para os motoboys em serviço.

Na prática, é a demarcação de vagas rotativas para motos, semelhante ao que já ocorre para os carros, no entanto, sem a cobrança. “Isso demonstra a valorização dessa profissão essencial para a economia local, promove uma imagem positiva da cidade e estimula a profissionalização do setor, incentivando uma conduta responsável e o cumprimento das normas de trânsito”, considera, ao informar que o assunto está em tratativas com a prefeitura.

Aliada a outras iniciativas que defende, Krug diz que intenciona ajudar a melhorar as condições enfrentadas pelos profissionais do setor, e, consequentemente, a própria mobilidade urbana. “É uma classe de pessoas muito trabalhadoras, independente das intempéries do tempo, estão trabalhando por oito, dez ou doze horas por dia, vários atuam em mais de um emprego, sendo que era uma classe desassistida, sem apoio”, finaliza o vereador, ao justificar o trabalho em prol dos motoboys.

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Foto e arte Comunicação Digital/ CMPF

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