Em 12 de junho de 2020, o Rio Grande do Sul perdeu um de seus maiores representantes da música tradicionalista. Élio da Rosa Xavier, conhecido artisticamente como Porca Véia, faleceu aos 68 anos, em Novo Hamburgo (RS), após sofrer duas paradas cardíacas.
Natural de Lagoa Vermelha, onde nasceu em 2 de março de 1952, Porca Véia teve contato com a música desde a infância, influenciado por uma família de músicos amadores. Ainda jovem, começou a tocar gaita, instrumento que o acompanharia por toda a carreira.
Reconhecido por sua habilidade como instrumentista, foi premiado diversas vezes em festivais de música nativista. Seu trabalho ganhou projeção nacional à frente do Grupo Cordiona, fundado e liderado por ele, consolidando-se como um dos principais conjuntos de música gaúcha no país.
Ao longo de sua trajetória, Porca Véia deixou um legado expressivo, com composições marcantes como Lembranças, Gaiteiro por Demais e Fandangueiro, músicas que seguem presentes no repertório de artistas e admiradores da música gaúcha.
Cinco anos após sua morte, sua contribuição à cultura regional permanece como referência para as novas gerações. Porca Véia é lembrado não apenas pelo talento musical, mas também pelo compromisso com a preservação das tradições do sul do Brasil.
