Após a deflagração da Operação Caronte, no dia 5 de agosto, as investigações foram concluídas pelo MPSC, com análise das provas e coleta de 38 depoimentos pelos integrantes dos Grupos GEAC e GAECO. Os envolvidos foram, então, denunciados, no dia 26 de agosto, pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário na cidade de Criciúma.

Intitulada “Operação Caronte”, o nome faz alusão ao barqueiro de Hades (mitologia grega), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aquerante, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Aqueles que não tinham condições de pagar certa quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos.

 

Em nota, a prefeitura se manifestou:

“A Administração está ciente do fato e está reunida para entender melhor o cenário pra emitir um posicionamento. Em breve estaremos enviando uma nota oficial”.

 

Em vídeo, Clésio Salvaro se manifesta:

O prefeito divulgou um vídeo que, aparentemente, foi gravado pouco antes de ele ser conduzido para Itajaí, onde deve ficar detido. Entre outras coisas, disse ele: “não há nada que possa me incriminar”. Ela ainda relatou que a regularização dos serviços funerários era um dos principais projetos dele na prefeitura.