Grupo Planalto de comunicação

Comissão aprova anistia e indenização de R$ 100 mil para Dilma Rousseff A ex-presidente foi presa aos 22 anos em 1970. Conforme sua defesa, ela foi submetida a tortura e impedida de continuar os estudos

Foto: Wilson Dias (Agência Brasil)

 

A Comissão de Anistia, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), reconheceu a ex-presidente Dilma Rousseff como anistiada política, em razão das torturas que sofreu durante a ditadura militar.Dilma foi presa aos 22 anos, em 1970, por sua atuação em movimentos de resistência contra o regime. Durante o período em que esteve detida, foi submetida a sessões de tortura e impedida de continuar os estudos na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

A solicitação, feita por Dilma em 2002, foi suspensa a pedido da própria petista, quando foi ministra e presidente da República. À época do pedido de ressarcimento, o pagamento mensal defendido era de R$ 10,7 mil.

Após o impeachment, em 2016, Dilma entrou novamente com a solicitação, negada em 2022 pela comissão, sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A petista recorreu da decisão, e o colegiado agora analisa o recurso.

O período abrange tanto os atos de exceção cometidos durante a ditadura militar (1964–1985) e na transição até a Constituição de 1988, quanto aqueles registrados entre 1946 e 1963, quando, apesar das eleições diretas para presidente, a democracia, tida como frágil, foi marcada por sucessivas tentativas de golpe.

A ex-presidente Dilma Rousseff foi reeleita para um novo mandato à frente do Banco do Brics.

 

Facebook
Twitter
WhatsApp