A pesquisa é uma das formas de vínculo entre a ciência e a sociedade. “Tornar a pesquisa clínica conhecida ao grande público permite que as pessoas tenham conhecimento de como é o processo para aprovação de um novas terapias de tratamento, de que esta etapa é muito importante e necessária para que a gente tenha acesso a todos as avanços na área da saúde e também entender que a participação em um estudo clínico possibilita o acesso a tratamentos já aprovados em outros países mas ainda não disponibilizados pelo SUS e atém mesmo outros convênios, possibilitando acesso antecipado, e que isso ocorre bem perto.” destaca a coordenadora do Centro de Pesquisa Clínica do HCPF, Priscila Foscarini.
Além do desenvolvimento de novos tratamentos, a pesquisa clínica contribui para a melhoria da qualidade de vida de toda a população, baseando decisões médicas em evidências científicas robustas.
A pesquisa passa por muitas fases, priorizando a eficácia e a segurança do novo medicamento. “A segurança do paciente é uma prioridade em qualquer protocolo de pesquisa clínica. Os principais processos envolvidos para garantir a segurança do paciente durante uma pesquisa clínica são: aprovação ética e regulatória, a aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, fases de monitoramento e auditoria, proteção da identidade dos participantes, descontinuação do estudo caso surjam riscos inesperados, planos de ação para lidar com eventos adversos graves, relatórios de segurança periódicos, revisão contínua da relação risco-benefício, protocolos de equidade no acesso e justiça e treinamento contínuo da equipe de pesquisa.” evidencia a coordenadora.
O Centro de Pesquisa Clínica do HC já participou de mais de trinta e cinco estudos e possui atualmente quinze estudos com recrutamento aberto, ou seja, incluindo pacientes, nas áreas de oncologia, infectologia, radiologia intervencionista e nefrologia. “Em breve o centro contará também com estudos nas áreas de Hematologia e Gastroenterologia. O centro de pesquisa já incluiu mais de 800 participantes ao longo dos anos e conta com uma equipe capacitada e experiente na condução de estudos clínicos, composta por médicos, farmacêuticos, biólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, e segue trabalhando para oferecer novas oportunidades de tratamento, com qualidade e segurança.” finaliza Priscila Foscarini.