Na noite desta quinta-feira (7), o Teatro Municipal Múcio de Castro esteve completamente lotado para a apresentação do espetáculo “Mãe Preta: Fonte para Nossas Artes”, monólogo que revive uma das lendas mais conhecidas de Passo Fundo. A atividade integrou a programação especial de aniversário da cidade e fez parte do programa “Passo Fundo Nossas Vozes”, uma realização do Grupo Planalto de Comunicação voltada à valorização das expressões culturais, artísticas e históricas da comunidade passo-fundense.
Interpretada pela atriz Mara Cavalheiro, a peça conta a trajetória de uma mulher negra que transforma a dor da perda do filho em força, esperança e ancestralidade. Baseada na lenda da Mãe Preta, a obra mistura emoção, resistência e identidade local, emocionando o público do início ao fim.
Durante a apresentação, estiveram presentes autoridades municipais que destacaram o papel da cultura como pilar de desenvolvimento social. O vice-prefeito Volnei Ceolin ressaltou o compromisso da atual gestão com o fomento à arte:
“Investir em cultura é investir em cidadania. A peça é um presente para Passo Fundo em seus 168 anos, e reforça nosso compromisso com ações que mantêm viva a nossa identidade como povo”, afirmou.
O secretário de Cultura, Rafael Bortoluzzi, reforçou a importância de manter o Teatro Múcio de Castro de portas abertas à comunidade:
“Esse teatro cheio é prova de que a cultura pulsa em Passo Fundo. Nosso papel é garantir que esses espaços continuem acessíveis, recebendo artistas locais e promovendo o encontro entre arte e população”, declarou.
A apresentação de “Mãe Preta” representa um momento simbólico dentro das comemorações dos 168 anos de emancipação política de Passo Fundo. O espetáculo foi mais que uma homenagem: foi um ato de valorização da memória popular, das vozes negras e da tradição oral, elementos que fazem parte da identidade da cidade.
O Grupo Planalto de Comunicação, por meio do programa Passo Fundo Nossas Vozes”, reafirma seu compromisso em dar palco à cultura local, reconhecendo a importância de contar — e recontar — as histórias que formam a alma da comunidade.
Reportagem: Redação
Grupo Planalto de Comunicação