Morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, aos 66 anos, o cantor, compositor e multi-instrumentista Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba brasileiro. Ele estava internado no hospital Barra D’Or, na Zona Oeste, e a morte foi confirmada pela esposa, Babi Cruz.
Arlindo sofreu um AVC hemorrágico em 2017 e, desde então, convivia com as sequelas da doença, afastado dos palcos e passando por diversas internações.
Nascido no Rio em 1958, começou a tocar cavaquinho aos 7 anos e, ainda jovem, mergulhou nas rodas de samba, tendo como referência e “padrinho musical” o mestre Candeia. Destacou-se no Cacique de Ramos, onde fez parcerias com artistas como Zeca Pagodinho e Sombrinha.
Foi integrante do grupo Fundo de Quintal por 12 anos, período em que gravou clássicos como “Seja Sambista Também” e “O Mapa da Mina”. Ao longo da carreira, compôs mais de 550 sambas, interpretados por nomes como Beth Carvalho, Alcione e o próprio Zeca Pagodinho.
Arlindo também brilhou nos sambas-enredo, especialmente pelo Império Serrano, e seguiu em carreira solo com álbuns e DVDs que reuniram parcerias de peso. Amante do Flamengo, manteve-se figura querida e respeitada na música até seus últimos dias.










