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Pix parcelado será lançado em setembro de 2025 e traz inovação para o varejo Essa inovação tem como objetivo ampliar o uso do Pix para compras de maior valor, facilitando o acesso ao crédito para consumidores que tradicionalmente dependem do parcelamento para realizar essas aquisições.

Foto: Marcello Casal Jr. // Agência Brasil // Arquivo

O Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou uma série de novidades para o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, que vão impactar diretamente o varejo e as transações comerciais no país. A principal novidade é o Pix parcelado, previsto para ser lançado em setembro de 2025. Essa funcionalidade permitirá que o consumidor divida o valor de uma compra em parcelas, semelhante ao parcelamento com cartão de crédito, mas o comerciante receberá o valor total da venda imediatamente, garantindo maior liquidez.

Essa inovação tem como objetivo ampliar o uso do Pix para compras de maior valor, facilitando o acesso ao crédito para consumidores que tradicionalmente dependem do parcelamento para realizar essas aquisições.

Além disso, o Bacen anunciou o Pix em garantia, com lançamento previsto para 2026, que permitirá que empresas utilizem seus recebíveis futuros via Pix como garantia para operações de crédito. Isso deve facilitar o acesso a financiamentos com taxas mais baixas, especialmente para pequenos e médios empreendedores.

Outra medida importante para aumentar a segurança do sistema será o autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), que entrará em vigor a partir de 1º de outubro de 2025. Com ele, os usuários poderão contestar transações suspeitas diretamente pelos aplicativos bancários, sem precisar passar por atendimento telefônico, acelerando o processo de devolução em casos de fraude ou erro.

O Banco Central também determinou mudanças nos comprovantes das transações Pix, diferenciando visualmente os comprovantes de agendamento e os de pagamento concluído, com ícones específicos para facilitar a identificação e combater fraudes.

Com essas inovações, o Pix se consolida como uma ferramenta mais robusta, segura e adaptada às necessidades do varejo e dos consumidores, promovendo maior fluidez nas transações e impulsionando a economia digital no Brasil.

Reportagem: Redação
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