Na manhã da terça-feira (19), morreu a pequena Alice Vitória Moraes Santana, que havia nascido prematuramente em uma parada de ônibus em frente ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O nascimento ocorreu em uma situação de emergência e comoveu moradores e profissionais de saúde que presenciaram a cena.
Carla de Oliveira estava a caminho do hospital em um carro de aplicativo quando as dores se intensificaram. Já em frente à unidade, o companheiro Eder colocou a gestante em uma cadeira de rodas, mas não houve tempo para chegar à sala de atendimento. Com a ajuda de um médico obstetra recém-formado que passava pelo local, o parto aconteceu ali mesmo, na calçada. O filho mais velho do casal, de nove anos, presenciou o nascimento da irmã.
A mãe deu à luz em pé, e a bebê, nascida com 37 semanas de gestação, tinha apenas 1,578 kg. Logo após o nascimento, Alice foi encaminhada à UTI neonatal do hospital, onde recebeu todos os cuidados possíveis. Segundo a equipe médica, a bebê apresentava baixo peso e problemas no funcionamento dos órgãos. Apesar do acompanhamento constante e dos esforços da equipe durante uma semana, Alice não resistiu às complicações e faleceu nesta terça-feira.
O caso gerou grande comoção na cidade e na região metropolitana. O episódio chamou atenção pela dramaticidade do parto e pela solidariedade de quem ajudou naquele momento crítico. Especialistas reforçam a importância de atendimento rápido em casos de parto prematuro ou emergencial, destacando que cada minuto pode fazer diferença na sobrevivência do recém-nascido.
A morte da bebê evidencia, ainda, a necessidade de estrutura adequada e preparo para emergências obstétricas nas unidades de saúde, lembrando a todos sobre a importância de buscar atendimento imediato diante dos primeiros sinais de contrações ou dores intensas durante a gestação.
Reportagem: Redação
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