A sétima edição da Caravana da Educação Sanitária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esteve, nesta semana, no Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, para abordar o tema “Merenda escolar: do campo à escola, é preciso cuidar!”.
O Grupo Técnico de Educação Sanitária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e a Supervisão Regional de Passo Fundo participaram da programação, que teve como objetivo dialogar sobre a qualidade e a segurança dos alimentos servidos nas escolas.
A ação foi voltada a produtores, trabalhadores rurais, técnicos agropecuários e agricultores familiares dos municípios de Carazinho, Casca, Marau, Passo Fundo, São Domingos do Sul, Sertão e Vila Maria.
Segundo Juliana do Amaral Moreira Conforti Vaz, responsável pelo Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa) do Ministério, essa edição realizada no estado é diferente das demais promovidas no país.
“Por meio da caravana, nós levamos educação para a população e também para os nossos técnicos, que depois realizam ações de orientação junto à comunidade. No Rio Grande do Sul, o trabalho é voltado à qualidade dos alimentos na merenda escolar, mas em outras regiões do país são abordados diversos temas”, destacou.
Além da orientação à comunidade, o trabalho da caravana também envolve a fiscalização, garantindo que os alimentos cheguem com segurança até os consumidores. Nesse processo, como explica Karine Bordignon, chefe da Divisão de Aperfeiçoamento Técnico do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. “A qualidade é uma responsabilidade do fabricante, e a inspeção verifica se o fabricante está cumprindo todas as normas”.
Helena Pan Rugeri, coordenadora-geral da Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, destacou a importância da caravana na aproximação com diferentes setores. “Pudemos divulgar para diferentes públicos, como as prefeituras, cooperativas, produtores rurais e funcionários das escolas”, afirmou. Ela também falou sobre o atual cenário do agronegócio brasileiro. “O momento agrícola do país é impressionante, tanto na questão dos grãos como em todos os setores”, completou.
O projeto reúne entidades públicas e privadas, entre órgãos federais, estaduais e municipais, universidades, instituições de ensino, associações e empresas.
