A redução de custos anunciada pela MP dos Portos não será tão rápida quanto a aprovação do texto no Senado, mas espera-se que não demore tanto quanto foi a votação realizada na Câmara dos Deputados. Os novos terminais vão levar em média cinco anos para sair do papel – no Estado, a maioria deve ser construída na margem de rios e lagoas.
Isso porque, na avaliação do superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes, não há mais áreas disponíveis no terminal gaúcho. Em fevereiro, a Secretaria Especial de Portos já havia publicado licitação de seis áreas à iniciativa privada.
A permissão para terminais privados movimentarem cargas de terceiros, uma das medidas que podem aumentar a competitividade entre os portos, já é amplamente praticada no Estado graças a autorizações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).