De acordo com o mapa da violência 2013: homicídio e juventude no Brasil, publicado pelo Centro de Estudos Latino-americanos (Cebela), com dados do Subsistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou suicídio – cresceram 207,9%. Se forem considerados só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Do total de 46.920 mortes na faixa etária de 14 a 25 anos, em 2011, 63,4% tiveram causas violentas (acidentes de trânsito, homicídio ou suicídio). Na década de 1980, o percentual era de 30,2%.
A Promotora da Infância e da Juventude, Cleonice Aires, analisou os números, destacando a preocupação com o contexto em que os jovens estão inseridos.
A Igreja Católica está trabalhando em torno de uma campanha para reduzir o extermínio de jovens no país. O coordenador da Pastoral da juventude em Passo Fundo, Davi Rodrigues, assim se manifestou sobre essa preocupação com tantas vidas perdidas de forma prematura.