A presidente Dilma Roussef assinou nesta quarta-feira, 28 de maio, medida provisória que institui novos percentuais de mistura de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final. A partir de julho a mistura obrigatória passa dos atuais 5% para 6% e em novembro o percentual de biodiesel no óleo combustível chegará aos 7%, tornando o diesel menos poluente.
De acordo com informação do Ministério das Minas e Energia, o Brasil tem condições de processar cerca de 7,5 bilhões de litros de biodiesel por ano. O Rio Grande do sul possui nove usinas de processamento do combustível renovável, à base de soja, cuja produção pode chegar a 2,4 bilhões de litros por ano. Flávio Lammel, na ocasião como ex-presidente da AMASBI, Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí, acompanhou a criação e o desenvolvimento do programa nacional de biodiesel.
Este ano, o programa nacional de biodiesel completa 10 anos, cuja política pública beneficia cerca de 100 mil famílias em todo o país que produzem as matérias-primas para a fabricação do combustível. De acordo com o Ministério das Minas e Energia, a ampliação da mistura no óleo diesel pode reduzir em até 23 milhões de toneladas de gás carbônico emitidos até o ano de 2020. Além disso, o país deixará de importar 1,2 bilhão de litros de diesel por ano.