Do doloroso episódio ocorrido no dia 20 de março de 2001 o, naufrágio da maior plataforma marítima de exploração de petróleo do mundo a P-36 que culminou também com nove dos onze corpos dos petroleiros mortos ao tentar debelar as chamas das explosões foi em vão.
A plataforma foi engolida e, os nove homens da brigada de incêndio que heroicamente tentaram controlar o fogo acabaram perdendo suas vidas. Esta tragédia é mais um exemplo da imprudência humana.
Foi um acidente, mas, os acidentes acontecem quando a prevenção falha. Sendo assim a Petrobras, vivenciou e tirou desse episódio, lições importantes desde, a melhoria em equipamentos e materiais passando por inovações em procedimentos e sistemas, até mudanças de comportamentos e atitudes. Essa tragédia provocou reações e transformações no país a, comunicação passou a ser vista de forma mais profissional. Esse episódio mostra muito bem a importância de uma pessoa que seja capacitada para o gerenciamento de crises que conheça as questões técnicas e saiba transmitir informações com propriedade e que tenha uma boa dose de credibilidade.
Raciocínio lógico, objetividade e muito bem articulado para não falar coisas que não são significativas no contexto. Este triste episódio provoca uma reflexão profunda de quanto precisamos melhorar a comunicação interna das empresas, a maioria não tem um plano de contingência, não estão preparadas para atender uma situação de emergência.
Penso que no país estabeleceu-se a cultura do faz de conta e, isso, gera consequências inabaláveis. Para dar respostas a opinião pública é necessário estar preparado e conhecer todos os setores de uma organização. Contudo, a comunicação é essencial para o desenvolvimento das empresas, estabelecer um plano de ação é muito importante Exemplo: O PDCA (planejamento, desenvolvimento, execução, controle e ação corretiva).
A comunicação não é apenas informar as pessoas depois de um eventual acidente. E, sobretudo informar da melhor forma possível, para que os acidentes nunca ocorram. Comunicar é criar um plano de comunicação com o objetivo de impedir tragédias, para tanto, a gestão gerencial não pode errar pois, mais tarde, pode ser tratada como culpada no auge de um acidente ou uma tragédia.