Estresse. É o inimigo número um do trabalho e está presente na vida de muitas pessoas. Embora o termo já tenha caído no senso comum, em excesso pode levar ao adoecimento físico e mental.
A psicóloga e professora da IMED, Patrícia Dalagasperina explica que o estresse não é uma doença. “A sua intensidade pode levar a pessoa a desenvolver uma patologia”, por outro lado ela acrescenta que o estresse na dose certa pode assumir a função de estimular o indivíduo em suas atividades diárias. “O estresse positivo, como o denominamos, move a pessoa e age como um estímulo, desafiando a pessoa a assumir novos projetos e desempenhar suas atividades rotineiras com desenvoltura e prazer”, esclarece.
O estresse torna-se prejudicial quando as funções passam a ser realizadas em excesso. “As pessoas estão ligadas 24 horas no trabalho e acabam interligando as questões profissionais e pessoais. Tudo começa a ficar sobrecarregado, surgem as tensões, os distúrbios de sono, problemas gástricos, o lado emocional fica abalado e a pessoa desenvolve a ansiedade e a depressão”, alerta Patrícia.
Conforme a psicóloga, uma das formas de se minimizar o estresse é realizar atividades físicas frequentes, desenvolver atividades prazerosas, dedicar um tempo especial para o convívio com a família e amigos, e, principalmente, separar a atividade profissional da pessoal. “As pessoas precisam controlar suas obrigações e não se deixar levar totalmente pelo trabalho”, pondera Patrícia Dalagasperina.
