Atrações nacionais e internacionais, cerveja e muito blues. Assim é o Mississipi Delta Blues Festival, que já chega a sua sétima edição movimentando o Largo da Gare de Caxias do Sul. Este ano o evento acontece entre os dias 20 e 22 de novembro e conta com mais de 50 atrações. A grande ideia do festival é transportar o público para a região do Delta do Mississipi através do autêntico blues que ecoa nas caixas de som dos seis palcos simultâneos, e pelo cenário carregado de aspectos e características que lembram a região norte americana que disseminou o movimento do blues para todo o mundo.
Marcos Mazzocchi está em sua quarta edição do Mississipi Delta Blues Festival e para ele cada ano que passa o público faz valer ainda mais a pena a participação no evento. “A galera é o que mais me chama a atenção. E a organização do evento está sempre inovando e desenvolvendo atividades que proporcionem ao público uma maior interação com o festival”.
Para os caxienses Margarete Copetti e Marcos Lüdke, que participam pela segunda vez do festival, a variedade de atrações e shows, e a proximidade com a comunidade local é o que atrai o público fiel do evento todos os anos. “É muito bacana essa série de palcos alternativos e atividades que acontecem aqui no Mississipi. Tem shows muito bons a todo o momento, isso é muito importante em um festival”, diz Margarete. “O MDBF tenta aproximar ao máximo a comunidade caxiense com o evento. Os materiais comercializados aqui no festival são em sua maioria de empresas e profissionais aqui de Caxias, isso é muito legal”, afirma Marcos.
Mas há também aqueles que já percebem algumas mudanças negativas no Mississipi. Ciro Stradiotto é um empresário de Florianópolis que participa do evento desde a segunda edição, e para ele o público que freqüenta o MDBF já não é tão fiel ao blues, marca mais forte do festival. “A impressão que eu tenho é de que muitas pessoas que estão participando do Mississipi nos últimos anos não são fãs do blues. São na verdade fãs da festa, da bagunça, da movimentação que o festival proporciona. Isso não é uma crítica, mas como venho acompanhando o MDBF há seis anos, eu já percebo essa diferença e a essência do festival não pode se perder”.











