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Comissão de Ética da Assembleia Legislativa vai apreciar situação de Basegio

A denúncia de fraudes e extorsões cometidas pelo deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) vai ser levada, ainda nesta segunda-feira, à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa gaúcha. Na comissão, formada por 12 deputados, uma subcomissão vai tratar do caso. A informação foi dada nesta manhã pelo presidente da Casa, Edson Brum, PMDB (foto), responsável por enviar o caso à análise.

Brum prometeu ainda, na entrevista, buscar alternativas para aumentar o controle de quilometragem dos carros oficiais para os quais os deputados recebem recursos de abastecimento. Entre as denúncia contra Basegio, está a de que os assessores podem ter levado o carro oficial para adulteração do odômetro (equipamento que registra quilometragem) para permitir um montante superior em verbas. 

Entretanto, no caso de suspeitas de existência de funcionários fantasmas contratados pelos deputados ou de extorsão promovida contra servidores com Cargo em Confiança (CCs), Brum disse que nada pode ser feito. Segundo ele, a fiscalização cabe a cada parlamentar e não há outra alternativa.

Cada deputado pode cadastrar três veículos que, juntos, podem rodar até 8 mil quilômetros por mês. A conferência final da rodagem dos carros é feita por quadrimestre, quando cada deputado deve respeitar o limite de 32 mil quilômetros rodados com verbas indenizatórias.

A subcomissão que vai tratar da denúncia contra Basegio vai ser constituída por eleição, dentro da Comissão de Ética, segundo o procurador-geral da Assembleia Legislativa, Fernando Ferreira. A presidência e a vice-presidência da Comissão estão a cargo da oposição, com Juliano Rosso (PC do B) e Stela Farias (PT). Dois colegas de partido do investigado, porém, também compõem a Comissão de Ética: Enio Bacci e Marlon Santos, este último é também corregedor-geral da Casa.

Fonte: Gabriel Jacobsen/Rádio Guaíba.

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