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Ecstasy é capaz de atingir a personalidade da pessoa

A declaração do vereador Sidnei Avila(PDT) na tribuna da Câmara de Passo Fundo de que o consumo de Ecstasy nas baladas desorienta sexualmente as pessoas, causou uma enorme repercussão, sobretudo, nos movimento de defesa da liberdade sexual. Avila, como pastor evangélico, trabalha há 15 anos na recuperação de dependentes químicos. Na Câmara, ele preside o Comitê de Prevenção e Combate às Drogas. “O Ecstasy desorienta sexualmente os jovens, os meninos viram meninas e as meninas viram meninos” foram palavras textuais do edil que desencadearam uma onda de severas críticas na internet. Foi acusado até de homofóbico.

Em entrevista ao programa Na Ordem do Dia, nessa manhã, ele voltou a reafirmar ao apresentador João Altair, o que disse na Câmara. “Tenho embasamento, trabalho há 15 anos com pessoas viciadas, o êxtase é considerada a droga do amor, ela provoca a despersonalização das pessoas, o jovem perde a noção de sua personalidade, se ele é homem ou é mulher”, reafirmou o vereador.

A reportagem da Planalto conversou com o médico psiquiatra Albino Júlio Sciesleski. O psiquiatra confirmou que a referida droga atinge a personalidade do usuário. “O Ecstasy atinge a mente do usuário, a reação é diferente em cada organismo, uns ficam mais excitados, alguns perdem a consciência, saem sem rumo, podem abusar da sua própria conduta”, disse o médico. Com relação a homoafetividade, muitas vezes elas está embutida, aí quando usa a droga ela toma a coragem e acaba externando isso. A droga não cria a homossexualidade mas afeta os neurônios, ela tem poder muito elevado, e pode levar a pessoa a externar essa dupla personalidade que está dentro dela, declarou o psiquiatra.   

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