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A dura realidade da corrupção no Brasil

Estamos vivendo em meio a um turbilhão de escândalos públicos e de corrupção, mas os primeiros registros de práticas de ilegalidade no Brasil datam do período da colonização portuguesa. Desde os primórdios, há registros de corrupção envolvendo funcionários da coroa portuguesa. A corrupção envolvia favorecimento ao contrabando mediante propinas, fraudes nas primeiras eleições, suborno, sonegação, favorecimento a aliados políticos.

Para o Coordenador da Escola de Administração da IMED, Me. Adriano José da Silva, a corrupção está vindo à tona em função de diversos mecanismos criados ao longo dos últimos 20 anos com relação ao orçamento dos entes federados, órgãos de controle e de uma maior transparência em termos de projetos, licitações e na divulgação dos mesmos. “Os casos ficam mais evidentes no Brasil pelo motivo de haver um maior controle social, sejam por meios de ONG’s, tribunal de contas nas esferas estudais e federal, bem como o ministério público que tem atuado de maneira a contribuir em muito para que todos os órgãos trabalhem de maneira integrada”.

Exemplo marcante da corrupção política em nosso país é o escândalo do mensalão, que teve início em 2005 e também a operação lava jato, deflagrada em março de 2014, que investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e políticos.

Mas não é apenas na política que encontramos corrupção no Brasil. Essas são algumas atitudes que brasileiros costumam tomar e que, por vezes, nem percebem que se trata de corrupção: Não dar nota fiscal; não declarar Imposto de Renda, tentar subornar o guarda para evitar multas; entre tantas outras.

“Combater a corrupção deve ser uma constante. A melhor maneira é a democracia, é a participação social e as instâncias de controle. Quanto maior for a transparência e melhor a educação do povo quanto ao entendimento da dinâmica do estado como um todo, melhor será o combate a corrupção e a eficiência do estado como indutor do crescimento e desenvolvimento social e econômico”, finaliza Adriano.

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