Em declarações postadas em sua página no Twitter, o ex-governador do Estado Tarso Genro afirmou que as medidas tomadas pelo governador José Ivo Sartori geram novas dívidas e criam crises futuras para o Estado, já que aumentam a dívida pública. Segundo Tarso, “se arrochar salários salvasse o Estado, o Estado já estaria salvo e seria simples, mas não é. É complexo e demorado”, escreveu.
O ex-governador também afirmou que esta agenda sustenta que o choque “privatista” melhora o Estado, “mas a agenda é falsa e cruel”. “Esta agenda, de jogar a crise nas costas dos servidores e reduzir as funções públicas do Estado foi a que evitamos durante os nossos 4 anos (de governo)”, escreveu. Segundo Tarso, os gaúchos não foram enganados durante as eleições. “O governador disse que não sabia o que iria fazer. Está cumprindo a sua promessa”, concluiu.
Sartori fez pronunciamento que durou pouco menos de dois minutos no YouTube e não compareceu na coletiva desta manhã. O Governador propôs um pacto de “união, compreensão e solidariedade” com a sociedade. O líder do Estado afirmou que o governo vem conversando, sendo sincero e transparente com a população desde o primeiro dia de mandato.
Na manhã desta sexta-feira, em coletiva, o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, representando o governo do Estado, explicou o parcelamento da remuneração dos servidores do Rio Grande do Sul. Feltes anunciou que os salários referentes ao mês de julho só serão totalmente quitados em 25 de agosto.
Fonte: Correio do Povo