Aconteceu nessa terça-feira, 25, o julgamento do policial civil Adriano da Silva, da cidade de Porto Alegre. Ele sentou no banco dos réus pela acusação de ter sido contratado pelos envolvidos com apostas lotéricas do Rio de Janeiro para assassinar o passo-fundense Dari Pezzutti. O crime aconteceu no local de trabalho da vítima na rua Coronel Chicuta, no ano de 2006.
Um primeiro julgamento aconteceu em 2009, quando outros dois envolvidos haviam sido condenados: o mandante Marcos Ribeiro (carioca) e Manoel Marcílio (policial militar da cidade de Caxias do Sul). Naquela oportunidade, Adriano recebeu absolvição.
O Ministério Público apelou da absolvição. O Tribunal de Justiça determinou, então, um novo julgamento, alegando que na primeira sessão os jurados erraram ao absolverem o acusado. Na sessão realizada nessa terça-feira foi acatada a tese da acusação.
O policial civil Adriano da Silva foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, considerando que praticou o crime mediante pagamento e através de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tomada pela distração, uma vez estar fechando a porta do seu estabelecimento comercial.
O juiz Rafael Echevaria Borba aplicou pena de 28 anos de cadeia ao acusado, além da perda de função, e não concedeu a possibilidade de o réu apelar em liberdade. Adriano saiu preso do julgamento.
Atuou na acusação o promotor Álvaro Poglia, tendo na assistência o advogado Paulo Cavalcanti.