Grupo Planalto de comunicação

Marcelo Prado palestrou em Água Santa

Marcelo Prado, é paulista, apesar de ser cego, formou-se em agronomia, fez mestrado na área, pós em Harward e já palestrou em diversos países da Europa. Ontem, ele proferiu palestra para associados da Coasa de Água Santa, sobre gestão nas propriedades rurais. Trata a lavoura como empresa rural. Disse que o produtor precisa ter os números. “Se não tiver um programa de computador pode ser no papel do pão mesmo mas tem de ter cálculo dos seus custos, investimentos, etc…”, disse ele. Através de metáforas ele consegue prender a atenção do público e explicar com simplicidade suas teses. Disse que foi visitar uma lavoura nos Estados Unidos e ao meio-dia o dono ofereceu almoço. Foi aí que ouviu um grito de porco. Perguntou para o proprietário, mas o senhor não nos mostrou a criação de porcos. O americano respondeu: só tenho um, comprei para engordar e carnear mas está dando prejuízo. Minha esposa e minha filha gostaram tanto do bicho que começaram a fazer comida de sobra na cozinha para dar o excesso ao porco. Ele mostra que em muitas propriedades, muitas atividades são deficitárias e o produtor não se dá conta.

Salientou também a necessidade de agregar valor ao produto, citando um outro caso. Falou que certa vez estava num Congresso no Ceará. Um palestrante da Embrapa falou sobre a melancia e disse que o fruto tinha propriedades afrodisíacas. “Na manhã seguinte, já havia feito minha palestra, estava voltando para casa, resolvi comer uma melancia no café da manhã. O gerente do Hotel estava pasmo, nunca havia faltado melancia no café da manhã. Os participantes do evento haviam comido tudo”. Ocorre que o palestrante passou uma informação que agregou valor ao produto. O que nós podemos agregar na soja, no milho, no trigo aqui na região, questionou ele.  

Facebook
Twitter
WhatsApp