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Basegio se manifesta sobre votação do parecer de cassação na Comissão de Ética

Na próxima segunda-feira, 31 irá para votação na Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do RS a votação do parecer de cassação do deputado Diogenes Basegio. Na reunião o deputado terá 15 minutos para manifestar sua defesa em relação as acusações que pesam contra ele de recolher parte dos salários dos funcionários de seu gabinete.

Na tarde desta sexta-feira, 28, Basegio manifestou-se publicamente através de seu perfil no Facebook sobre a votação da próxima segunda-feira. Na publicação Basegio pede seus seguidores conheçam o conteúdo de sua defesa, diz estar sentindo na pele as agruras da vida pública e diz não merecer ter seu mandato cassado.

Confira o que diz a publicação na íntegra:

“Na próxima segunda-feira (31/08), as 17h, será votado pela Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do RS o relatório apresentado pela Subcomissão formada para analisar o Processo Administrativo de nº20503-01.00/15.5. Como todos sabem, este processo versa sobre denúncias sobre o meu mandato.

Nesta oportunidade, apresentarei a peça final da minha defesa. Está disponibilizada, neste link http://www.ricardogiuliani.com.br/estu…/alegacoes-finais.pdf, a íntegra das minhas alegações finais. Peço que todos leiam este documento. Estou sendo execrado desde a veiculação da matéria contendo as denúncias no Programa Fantástico do dia 07/06/2015. Agora, é fundamental que todos tomem ciência das minhas alegações, a fim de que possam firmar suas convicções tendo acesso também ao meu contraponto.

Mais do que o meu mandato, que me foi delegado por vocês, luto neste momento pelo resgate da minha honra. Construí minha vida alicerçada sempre nos melhores valores. Até o surgimento destas controversas denúncias, não havia um reparo sequer a fazer sobre minha conduta pessoal, profissional e política. Estou sentindo na pele as agruras da vida pública e o poder avassalador da grande mídia. Em 180 anos, nenhum deputado teve seu mandato cassado na AL/RS. Será mesmo que mereço esta cassação? Não, definitivamente não!

A criminalização e a judicialização da política atingiram níveis incontroláveis. Qualquer denúncia contra algum político vira verdade incontestável de imediato. Praticamente não há espaço para o contraditório. O simples fato de ser político já incrimina. O absurdo não tem limites, chega as raias da loucura. Basta conhecer minimamente minha vida para saber que, após uma vida profissional consolidada, não entraria para a política para ganhar dinheiro. E também não pretendo sair dela pela porta dos fundos. Muitos vestais da moral e dos bons costumes, que hoje tripudiam em cima da minha honra, deveriam corar. O tempo e o futuro serão implacáveis com estes, não tenho dúvidas.

O que me resta nestes momentos decisivos é não fraquejar, não titubear. O desfecho deste caso pode indicar o rumo que a política gaúcha tomará. Encaramos os problemas de frente e corrigimos o que tem que ser corrigido (administrativamente), ou sucumbiremos de vez aos interesses da hora do 4º Poder. Quero sim terminar o meu mandato. Não fiz nada que motivasse a sua interrupção. Quero sair da vida pública no dia 1º de fevereiro de 2019 de cabeça erguida, sabedor de que cumpri o meu dever para com o povo do Rio Grande. Quero voltar a andar pela minha Passo Fundo da maneira que sempre andei, pois não há motivo algum que me constranja de fazer isto.

Seguirei a cruzada pela minha absolvição. Em respeito a mim mesmo, à minha família, à verdade e a todos vocês que acreditam ou já acreditaram em mim.”

Na Comissão de Ética são necessários sete dos 12 votos para o processo seguir até o plenário, onde então precisa de 28 votos dos 55 deputados para que ocorra a cassação.

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