As vendas de máquinas agrícolas nos últimos dois anos estão longe daquelas registradas em anos anteriores. As colheitas de soja e milho continuaram fartas, mas a crise que assola o país, deixou o produtor retraído. Na Expodireto, a comercialização baixou no início do ano e na Expointer, não será diferente. O público é grande, mas os negócios andam em marcha lenta.
O diretor da Lavoro, empresa que revende a marca John Deere, em sete lojas na região de Passo Fundo, Sandro César Chioqueta, disse que a empresa está fazendo um esforço para manter os preços das máquinas, colheitadeiras, tratores e plantadeiras. Mesmo com o dólar batendo nos R$ 3,70 e sendo que pelo menos 20% dos componentes das máquinas são importados, a empresas tem conseguido segurar os preços. Chioqueta destaca também a taxa de juros. Há linhas de créditos com taxa de 7,5%, metade da taxa SELIC (taxa oficial de juros) o que favorece a compra por parte do produtor rural, disse ele.