A viagem que começou no dia 15 de agosto, no Chuí, terminou na manhã desta sexta-feira, 4 de setembro. Os 31 cavaleiros que saíram do extremo Sul do
Rio Grande do Sul conduzindo a Chama Crioula, um dos maiores símbolos do tradicionalismo, cumpriram um percurso de mais de 825 quilômetros até a capital do Planalto Médio.
Por volta das 9h10 da manhã desta sexta-feira, eles chegaram ao trevo da caravela, onde encontraram familiares e amigos que foram recepcioná-los. O presidente da câmara de vereadores, Márcio Partussi (PDT), o secretário de Cultura, Pedro Almeida, a presidente da 7ª Região Tradicionalista (7ª RT), Gilda Galeazzi e o diretor da Fundação Passo Fundo de Turismo (Passotur), Daniel Lé – que no ato representou o prefeito Luciano Azevedo (PSB), também recepcionaram os cavaleiros.
O presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa), Marco Mattos, também foi até o local. Um grupo de cavaleiros que veio do município de Chapecó (SC), acendeu o candeeiro com a chama, que veio do Uruguai e levou a centelha para o estado catarinense. Gilda Galeazzi afirmou que o momento da chegada da chama traduz o que representa o tradicionalismo em Passo Fundo e região.
“É um momento de muita emoção e alegria para todos nós, tradicionalistas. Estamos muito felizes de podermos estar aqui e recepcionar os cavaleiros com a chama crioula”, disse. Um dos integrantes do grupo, José Almeida, o seu ‘Juca’, que puxou a tropa e conduziu o pavilhão nacional até Passo Fundo diz que essa é uma tradição que deve ser cultivada pelos mais jovens e deve ser passada para as futuras gerações. “Estamos muito felizes por termos conduzido a chama até Passo Fundo e devemos passar o tradicionalismo para nossos filhos e netos para que essa chama nunca se apague”.
O patrão dos Cavaleiros do Planalto Médio, Verceli de Oliveira também afirmou que esse é um momento especial. “Viajamos por mais de 825 quilômetros com a chama e esse é um momento especial porque estamos com nossos amigos e familiares”, completou.