Um caso que ocorreu na madrugada do domingo (14) veio à tona esta semana, quando o Viveiro Municipal de Casca, localizado no bairro Bela Vista, foi alvo de atos de vandalismo e apologia ao nazismo. O espaço foi encontrado com mudas de árvores danificadas, itens espalhados, uma janela quebrada e um quadro branco com uma suástica desenhada com pincel atômico, acompanhada da frase “Viva o Bolsonaro” e do nome do prefeito Jurandi Neri Perin (PL). Além disso, foram furtados um aquecedor elétrico e uma furadeira.
Em contato com a nossa reportagem, o delegado Tiago Lopes de Albuquerque, titular da Delegacia de Polícia Civil de Guaporé e substituto na delegacia de Casca, comentou sobre o caso:
“Esse fato ocorreu no início do domingo. Houve um arrombamento do local, que pertence à prefeitura, através de um vidro quebrado da janela. Foram subtraídos alguns objetos, como uma furadeira e outro eletrodoméstico. Além disso, houve danos no local: algumas árvores e plantas foram destruídas, o espaço ficou todo bagunçado, e no quadro branco foi desenhada uma suástica com pincel atômico. Estamos investigando o fato, que envolve furto, dano e essa situação de apologia ao nazismo, que se caracterizar como crime.”
De acordo com a legislação brasileira, atos de vandalismo contra patrimônio público configuram crime de dano qualificado, previsto no artigo 163 do Código Penal, com pena de detenção de 6 meses a 3 anos, além de multa. Já a apologia ao nazismo é enquadrada na Lei 7.716/1989, artigo 20, 1º, e prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa para quem divulgar símbolos ou propaganda nazista.
A Prefeitura de Casca lamentou o ocorrido e informou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas junto às autoridades competentes para responsabilizar os envolvidos. Em nota, a administração municipal reforçou:
“Reafirmamos nosso compromisso em preservar o patrimônio público e pedimos a colaboração da comunidade para denunciar qualquer atitude de vandalismo ou depredação.”
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que busca identificar os responsáveis.
Reportagem: Redação
Grupo Planalto de Comunicação