Grupo Planalto de comunicação

Do Rio Grande ao Pantanal: Chapecó, entre a força da agroindústria e a memória do futebol Confira o artigo do comunicador Dilerman Zanchet, do Grupo Planalto de Comunicação

Por Dilerman Zanchet

Chapecó, no Oeste catarinense, é mais do que a “capital da agroindústria”. É uma cidade que pulsa com desenvolvimento econômico, mas também com história, cultura e emoção. Conhecida por sua infraestrutura moderna e qualidade de vida, Chapecó combina o ritmo da modernidade com o calor humano de uma comunidade que se orgulha de suas conquistas e de sua memória coletiva.

Foi em Chapecó que encerramos, pela terceira vez, o Projeto DO RIO GRANDE AO PANTANAL PELO BRASIL. O Parque Farroupilha nos recebeu, mais uma vez, com os braços abertos e a certeza de que a tradição gaúcha permanecerá viva nessa cidade de amigos gaúchos.

O cheiro de terra fértil e o movimento constante das fábricas revelam a força econômica da cidade. Chapecó é um polo agroindustrial, referência nacional no setor, com empresas que abastecem o Brasil e geram milhares de empregos. Aqui, o progresso não se mede apenas em números: ele se vê nas oportunidades de crescimento profissional e na rotina de uma população que encontrou no desenvolvimento uma forma de viver melhor, sem abrir mão da tranquilidade.

É perceptível o rápido o equilíbrio entre urbanidade e acolhimento. A cidade oferece infraestrutura de ponta, com aeroporto, terminal rodoviário e serviços de saúde e educação de qualidade. Mas o que realmente diferencia Chapecó é a sensação de segurança e bem-estar, tornando-a atraente para famílias, empreendedores e jovens profissionais que buscam estabilidade e oportunidades.

Futebol e memória coletiva

O futebol está no coração da cidade. A Chapecoense, que disputa seus jogos na Arena Condá, é símbolo de paixão, superação e, infelizmente, de dor. O acidente aéreo de 2016, que vitimou grande parte da equipe, deixou marcas profundas, mas também mostrou a força da comunidade. O Átrio Daví Barela Dávi, memorial em homenagem às vítimas, se tornou ponto de reflexão e memória, lembrando que a cidade se une diante da tragédia e transforma dor em história.

Chapecó é também um espaço de cultura e tradição. O Parque Farroupilha mantém viva a herança dos tradicionalistas, enquanto teatros, museus e eventos culturais revelam o talento e a criatividade local.

Mais do que um polo agroindustrial, Chapecó é uma cidade que respira história, emoção e esperança. Entre o som das fábricas e o silêncio das trilhas, entre a alegria de um gol e a lembrança de um passado doloroso, a cidade constrói uma identidade única: de força econômica, orgulho cultural e humanidade.

Até breve, Chapecó.

Encerramos o Projeto DO RIO GRANDE AO PANTANAL PELO BRASIL em sua terceira edição. Rogo a Deus que me permita, em 2026, continuar essa trilha de levar a tradição gaúcha e suas raízes ao Brasil e ao mundo.

Obrigado à direção e aos colegas do Grupo Planalto de Comunicação pela oportunidade. Contem comigo para as próximas.

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