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Outubro Rosa acende alerta para prevenção ao câncer de mama no Estado Lançamento de boletim epidemiológico e formação de equipes da Atenção Primária à Saúde estão entre as ações do mês

Foto: Itamar Aguiar/Arquivo Secom

Com o início do mês dedicado à conscientização e ao controle do câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa, a Secretaria da Saúde (SES) reforça a necessidade de prevenção. Exames para diagnóstico em tempo oportuno, rastreamento de casos suspeitos e tratamento de câncer de mama estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Rio Grande do Sul, de forma gratuita.

Para marcar a ocasião, a SES está preparando uma série de atividades alusivas que ocorrerão ao longo do mês. Estão previstos:

  • o lançamento do Boletim Epidemiológico do Câncer de Mama no Rio Grande do Sul;
  • lives para formação e atualização das equipes da Atenção Primária à Saúde;
  • apresentação de resultados das principais estratégias de combate ao câncer de mama no Estado;
  • e iluminação de prédios públicos estaduais na cor rosa.

Também está programado um evento em parceria com o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) no Palácio Piratini, em 6 de outubro.

Autocuidado e exames de rastreamento

O câncer de mama não tem uma única causa, relacionando-se a diversos fatores comportamentais, ambientais, genéticos e hormonais que podem influenciar na manifestação da doença no organismo, além do histórico familiar.

Como se proteger: 

  • manter peso corporal adequado;
  • praticar atividades físicas;
  • evitar bebidas alcoólicas;
  • amamentar até pelo menos o sexto mês.

Conhecer o próprio corpo é fundamental para perceber alterações e procurar ajuda médica. Olhar, palpar e sentir as mamas em casa, em frente ao espelho, são atitudes que podem identificar precocemente caroços, nódulos e retração da pele. Por isso, quaisquer sinais e sintomas devem ser observados e investigados em uma unidade de saúde.

Além do autoexame, a mamografia é o exame de rastreamento recomendado para mulheres e homens trans (não mastectomizados) de 50 a 74 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária, a mamografia diagnóstica – quando há alteração suspeita – pode ser solicitada com indicação médica em qualquer idade.

Após o resultado, é feito o encaminhamento para procedimentos complementares e indicação de tratamento conforme cada caso. Todos esses procedimentos ocorrem na rede pública de saúde, o que favorece o diagnóstico precoce e aumenta as chances de cura e qualidade de vida.

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